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Prefeitura atrasa 3 meses e servidores da IGEVE são dispensados
Por RÁDIO MELHOR FM
Publicado em 19/11/2025 10:24
Politica

O clima entre os trabalhadores da IGEVE, empresa terceirizada responsável por serviços essenciais no município, ficou ainda mais tenso nesta terça-feira (19). Depois de meses de atrasos sucessivos nos repasses da Prefeitura — que deveriam cobrir exclusivamente os salários — diversos funcionários foram chamados à sede da empresa e assinaram aviso prévio, com desligamento previsto para o dia 19 de dezembro.

A decisão atinge diretamente trabalhadores que já vinham enfrentando dificuldades devido ao pagamento irregular. Conforme apurado, a Prefeitura está quitando os repasses com até três meses de atraso, situação que inviabiliza a execução normal do contrato, deixa funcionários desamparados e pressiona a terceirizada a tomar medidas drásticas.

Além da instabilidade financeira, trabalhadores denunciam perseguição política, relatando pressões, ameaças veladas e clima hostil durante o ano. Muitos afirmam que o ambiente se deteriorou justamente por divergências políticas dentro do município — e que a situação atual se agravou à medida que os atrasos se repetiam.

O resultado disso é um fim de ano marcado por insegurança, angústia e frustração. Profissionais que dedicaram anos ao serviço público terceirizado agora enfrentam o desemprego às vésperas do Natal, sem garantia de contratação futura, sem perspectiva de reposição salarial e com contas acumulando devido aos atrasos que não foram causados por eles.

A IGEVE vinha alertando que, sem o repasse em dia, não há condições de manter a folha de pagamento. Na semana passada, a Prefeitura pagou somente a parcela referente a agosto, confirmando oficialmente o atraso de três meses — um problema que, segundo funcionários, já se tornou “rotina”.

O cenário revela uma combinação explosiva:

  • Atraso sistemático da Prefeitura;

  • Terceirizada sem condições de operar;

  • Trabalhadores recebendo a conta;

  • E denúncias crescentes de perseguição política.

 

O fim de ano que deveria ser de descanso e alívio se transforma agora em incerteza para dezenas de profissionais que sempre estiveram na linha de frente dos serviços públicos.

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