Professores adjuntos da Secretaria Municipal de Educação, contratados pelo regime da CLT, enfrentam neste fim de ano uma situação atípica: atraso no pagamento de salários, férias contratuais e depósitos do FGTS. A pendência tem gerado apreensão entre os docentes, especialmente neste período de encerramento do ano.

De acordo com as informações, o pagamento referente ao mês de dezembro, incluindo as férias previstas em contrato, deveria ter sido realizado nesta segunda-feira, 29 de dezembro, uma vez que os professores trabalharam normalmente até o dia 19 de dezembro. No entanto, os valores não foram creditados na data prevista.

O atraso pode acarretar multa equivalente a um salário, valor que, conforme a legislação trabalhista, deve ser pago individualmente a cada professor afetado. Além disso, os depósitos do FGTS referentes aos meses de novembro e dezembro ainda não foram realizados. Como exemplo, o FGTS de outubro só foi depositado no dia 2 de dezembro, fora do prazo legal.

A situação também atinge professores que assumiram horas extras ao longo do segundo semestre, substituindo colegas, e que até o momento não receberam pelos serviços prestados.

Segundo relatos dos próprios docentes, esta é a primeira vez que ocorre atraso no pagamento. Em anos anteriores, os salários eram quitados antes do Natal, o que aumenta a preocupação e o impacto financeiro neste fim de ano.

Atualização
A reportagem recebeu a informação de que o pagamento deverá ser regularizado até esta terça-feira, 30 de dezembro. Os professores aguardam a efetivação do crédito e a normalização dos depósitos pendentes.