A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) de Botucatu (SP) iniciou nesta semana um inquérito sorológico de Leishmaniose Visceral no distrito de Rubião Júnior, após a confirmação de três casos autóctones da doença em cães. O objetivo é identificar a circulação do vírus na região e reforçar as ações de prevenção e controle.

Durante a ação, as equipes da VAS realizam coletas de amostras de sangue dos animais, que serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para análise. O exame busca detectar anticorpos contra o protozoário Leishmania, responsável pela doença. Os resultados ajudarão no monitoramento dos cães — principais reservatórios do vírus — e dos mosquitos-palha, que transmitem o parasita aos humanos.

A coleta acontece de porta em porta e deve se estender pelos próximos dias. Os trabalhos começaram pelo Jardim Botucatu e, na sequência, seguirão para os demais bairros de Rubião Júnior, com a previsão de aproximadamente 600 amostras.

A VAS destaca que a colaboração dos tutores é essencial para o sucesso da ação. É importante que os moradores recebam as equipes de saúde e sigam as orientações de prevenção, que incluem manter os quintais limpos, evitar o acúmulo de matéria orgânica e garantir os cuidados adequados aos animais.

“A leishmaniose é uma zoonose séria, mas pode ser controlada com o envolvimento da população. A prevenção protege os animais e toda a comunidade”, reforça a equipe da Vigilância Ambiental.

A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa grave, transmitida pela picada do mosquito-palha infectado. Cães e humanos podem contrair o parasita, e os sintomas incluem febre prolongada, perda de peso e fraqueza. O diagnóstico precoce e o controle dos vetores são fundamentais para evitar a disseminação.

Em caso de dúvidas, a Vigilância Ambiental de Botucatu atende pelo telefone (14) 98120-1933, disponível para orientações e mais informações sobre a campanha.