Na tarde da última sexta-feira (13), um casal foi preso em flagrante pela Polícia Militar após realizar uma sequência de furtos em estabelecimentos comerciais no centro de Ourinhos (SP). Os suspeitos foram identificados como Genivaldo F. da S., de 51 anos, e Adriana dos S., de 48 anos. Genivaldo trabalha como pedreiro e vigilante, enquanto Adriana é beneficiária do LOAS.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada via COPOM após um gerente de loja identificar a presença de um homem furtando calças na loja Planet Modas, localizada na Rua Paraná. Com base nas informações, a equipe localizou Genivaldo próximo à Rua Cardoso Ribeiro, com as roupas furtadas. Em seguida, Adriana foi abordada em um ônibus urbano, levando uma bolsa com diversos produtos.
Com o casal, os policiais encontraram:
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Três calças jeans da loja Planet Modas;
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58 unidades de chocolates e doces diversos, incluindo bombons, barras e caixas de marcas como Nestlé, Lacta, Ferrero Rocher e outras;
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Duas peças de carne tipo picanha da marca Natura Frig, avaliadas em R$ 210.
As mercadorias foram furtadas de três estabelecimentos diferentes:
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Planet Modas (as calças jeans),
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Lojas Americanas, no Ourinhos Plaza Shopping (os doces),
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Supermercado Max Atacadista (as carnes).
Imagens de câmeras de segurança ajudaram na identificação do casal, e os gerentes das lojas reconheceram os produtos subtraídos.
Durante o interrogatório, Genivaldo alegou dificuldades financeiras e dependência de cocaína. Já Adriana mencionou problemas de saúde e que cuida de uma menina de oito anos, o que teria motivado sua participação nos crimes. Ambos demonstraram arrependimento.
Como o furto foi qualificado por ter ocorrido em concurso de pessoas, a pena pode ultrapassar 4 anos, o que impede a concessão de fiança. O casal foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária de Ourinhos, onde permanece preso à disposição da Justiça.
O filho do casal, de 25 anos, foi notificado sobre a prisão. Os produtos foram devolvidos aos respectivos estabelecimentos. As imagens do sistema de segurança foram anexadas ao inquérito, e as empresas envolvidas aguardam decisão judicial quanto às providências legais.
