A Prefeitura de Ourinhos, por meio da Secretaria de Assistência Social, se reuniu com as equipes de abordagem social e NAIA para discutir ações voltadas à pessoas em situação de rua do município. 

Com a sensibilização devido aos estragos sociais que a pandemia trouxe, as pessoas acabaram se tornando mais solícitas e colaborando com uma prática extremamente prejudicial que é a esmola. Segundo a coordenadora do serviço de acolhimento, Fernanda de Campos, a esmola contribui para que a pessoa em situação de rua não saia das ruas. “A pessoa que recebe dinheiro ou alimentos pode se acomodar em permanecer nas ruas e na maioria dos casos, utiliza o dinheiro doado para manter seus vícios”.  

Hoje, a Prefeitura mantém diversos serviços voltados exclusivamente para a pessoa em situação de rua. O Centro POP oferece durante o dia um amplo atendimento para a população de rua, desde refeições diárias até os cuidados de higiene, auxílio para a retirada de segunda via dos documentos entre outras ações. Anexo aos serviços do POP, o NAIA (Núcleo de Atendimento a Infância, Adolescentes e Adultos), oferece abrigo noturno e um serviço móvel de abordagem social, convidando essas pessoas a passarem por atendimento na unidade. 

É importante salientar que a ida das pessoas em situação de rua para qualquer tipo de entidade assistencial deve ser de forma voluntária, como explica a Secretaria de Assistência Social, Viviane Barros. “Os serviços de abordagem existem para que os direitos das pessoas em situação de rua sejam garantidos. Porém, o que muitos desconhecem é que não se pode obriga-los a acompanhar a nossa equipe até a entidade. As pessoas precisam querer, caso contrário, pouco pode ser feito. O nosso maior desafio é que a sociedade entenda que a esmola atrapalha. Essas pessoas têm onde buscar e temos profissionais capacitados para atendê-las. Se tiverem como referência o nosso serviço, talvez tenham uma nova chance”

Fonte: Prefeitura de Ourinhos