Córrego Furnas é monitorado após ser atingido por produto químico
Região
Publicado em 06/10/2021

A partir da avaliação in loco do ocorrido, a Secretaria informa que o fato não se trata de um desastre, mas sim de uma infração ambiental, em que foram tomadas todas as medidas emergenciais necessárias

 

Da redação

 

O secretário municipal Maurício Amorosini e a equipe da Secretaria do Meio Ambiente e Agricultura (SEMAA), estiveram no Córrego Furnas na última sexta-feira, 1º/10, em atendimento a denúncias de munícipes sobre o vazamento de um produto químico no Córrego Furnas, na região do Distrito Industrial II, ocorrido no dia 24 de setembro. No local, foi possível conversar com representantes de uma empresa de fertilizantes sobre o fato.

 

 

De acordo com a empresa, houve o rompimento de um reservatório que despejou cerca de 24 mil litros de polímero de acrilamida, sendo que destes, 13 mil foram contidos na própria planta e os outros 11 mil seguiram pela galeria pluvial. Desde o dia do acidente, a empresa vem monitorando a galeria e identificou, na última terça-feira, 28/9, a chegada do produto no curso d’água, o que motivou o acionamento de uma empresa especializada em emergências ambientais e da CETESB.

 

Como medida de contingenciamento, foi instalada uma barreira de contenção e absorção, tipo sorbex, no final da galeria de águas pluviais para evitar espalhamento do material vazado. A SEMAA coletou amostras da água, tanto do local atingido, quanto da nascente do córrego e a jusante do local.

 

O produto vazado, polímero de acrilamida, denominado Poliacrilamida, que de acordo com a Ficha de Informação Toxicológica (FIT) da CETESB “é suscetível à biodegradação em solo e água superficial (8-12dias)”, substância “facilmente degradada na água superficial, além de ser muito solúvel em água”. Segundo a declaração de segurança do produto emitida pela empresa API Química, o fertilizante POLIVEREST 3000 é composto de 94 a 95% de água e de 5 a 6% de princípio ativo. Logo, a periculosidade e toxicidade do produto são baixas.

 

A partir da avaliação in loco do ocorrido, a Secretaria informa que o fato não se trata de um desastre, mas sim de uma infração ambiental, em que foram tomadas todas as medidas emergenciais necessárias. A SEMAA e a CETESB seguirão acompanhando o caso, para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis.

 

Fonte: Jornal Negocião

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