No primeiro quadrimestre do ano, o Brasil acumula 957.889 novas vagas de trabalho formal
Apesar de ter desacelerado, o mercado de trabalho formal ainda registrou saldo positivo em abril, com a criação de 120.935 empregos com carteira assinada no país.
Resultado de 1.381.767 contratações e 1.260.832 demissões, o número é 31,8% menor que as mais de 177 mil vagas abertas em março. Esse é o segundo mês seguido de desaceleração no ritmo da criação de empregos, visto que em fevereiro o saldo foi recorde histórico, com 398 mil novos postos de trabalho.
Ainda assim, o número é bem melhor do que em abril do ano passado, quando o país fechou mais de 963 mil empregos formais com o ápice do impacto da pandemia no mercado de trabalho. Os números foram divulgados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia nesta quarta-feira (26).
No primeiro quadrimestre do ano, o Brasil acumula 957.889 novas vagas de trabalho formal. Com isso, quase se confirma a expectativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de dois quadrimestres consecutivos de criação de 1 milhão de empregos.
Serviços na liderança
Tanto no acumulado de janeiro a abril como no resultado mensal, a criação de empregos foi liderada pelo setor de serviços, que em 2020 foi um dos mais afetados pelas medidas de distanciamento social exigidas em meio à pandemia. Sozinho, o setor abriu 57.610 postos de trabalho em abril e 400.455 no primeiro quadrimestre.
Os demais setores da atividade econômica também registraram saldo positivo em abril e no acumulado do ano. No mês, os menores saldos foram no comércio e na agropecuária, respectivamente, com 10.124 e 11.145. De janeiro a abril, os dois setores também foram os que tiveram menor criação de empregos, com 72.109 e 103.559 vagas, respectivamente.
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