O uso do imunizante estava suspenso na capital baiana desde a última semana por falta de doses
Pessoas ficaram aglomeradas em Salvador enquanto esperavam pela segunda dose da Coronavac na noite desta segunda-feira (10). A confusão ocorreu no ponto de vacinação do Centro Universitário UniFTC, após o público ser informado de que não havia doses suficientes para todos que estavam na fila.
A imunização no local tinha encerramento previsto para as 16h, mas, até o início da noite, centenas de pessoas ainda aguardavam pela dose de reforço. A Polícia Militar foi chamada.
A aplicação da segunda dose da Coronavac foi retomada nesta segunda-feira em Salvador. O uso do imunizante estava suspenso desde a última semana por falta de doses.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de Salvador informou que a alta procura pela segunda dose da Coronavac gerou longas filas no local, tanto no ponto de drive-thru como para pedestres. Segundo a pasta, para assegurar a imunização das pessoas que estavam na fila até as 16h, o horário de atendimento no local foi estendido.
"Vale destacar que o elevado quantitativo de pessoas que não estavam habilitadas para segunda aplicação da Coronavac e procuraram o posto de vacinação impactou na formação de filas no local e mais lentidão no processo de imunização", diz a nota.
Imunização
Nesta terça-feira (11), a aplicação será feita nas pessoas que tinham, anteriormente, a segunda aplicação agendada para o dia 2 de maio, o que não foi possível pela falta do imunizante. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, cerca de 80 mil pessoas estão na fila de espera para a segunda dose da Coronavac.
Com a chegada de 26 mil doses no sábado (8), a prefeitura disponibilizou, no domingo (9), agendamento por meio da plataforma Hora Marcada. No total, 8 mil vagas foram abertas. Elas foram preenchidas em menos de três horas e, então, o serviço de marcação foi suspenso.
Segunda dose AstraZeneca/Oxford
Segundo o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, apesar da disponibilidade de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, 5 mil pessoas ainda não procuraram os postos para a dose de reforço, mesmo após o prazo de três meses previsto entre a primeira e a segunda aplicação.
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