O clima que deveria ser de festa virou indignação no evento realizado nesta terça-feira (15) no Sest/Senat. Dezenas de professores de Ourinhos compareceram vestidos de preto, em um ato silencioso, mas cheio de significado: o protesto contra o não pagamento do piso do magistério, direito garantido por lei que segue sendo ignorado pela administração municipal.
O prefeito não apareceu, e o único representante do governo presente, o secretário adjunto de Educação, Sandro Caprino, fez uma fala rápida — que terminou em silêncio absoluto. Nenhum aplauso. Nenhuma reação. Apenas o peso do descontentamento estampado nos rostos dos educadores.
Para os professores, a data foi um lembrete amargo: não há o que comemorar enquanto o piso não for pago. O gesto de luto simbolizou a frustração de uma categoria que, mesmo sendo a base de todas as profissões, segue esperando valorização de verdade.