Mais de 10 mil quilos de carne de frango foram descartados em um aterro sanitário, em Foz do Iguaçu. Tudo começou com uma operação da Polícia Federal, que apreendeu 6 mil galinhas.

As aves foram abatidas em um frigorífico da cidade, por conta de um ofício feito pela vigilância sanitária, respeitando leis federais e municipais.

Toda essa história começou no dia 22 de maio, quando a Polícia Federal realizou a operação com objetivo de identificar animais que eram transportados na região da fronteira. Um galpão clandestino foi localizado com essas 6 mil galinhas.

Não foi apresentada documentação que comprovasse a origem das aves e nem o controle sanitário delas, além de outras irregularidades, como exames laboratoriais obrigatórios. Ou seja, sem condições legais para o comércio ou abate convencional.

O cenário se torna ainda mais crítico com o caso de gripe aviária registrado no mês de maio, no município de Montenegro, Rio Grande do Sul, que levou o Governo Federal a intensificar a fiscalização nas fronteiras e reforçar a vigilância sobre o trânsito de aves no país.

Essa foi a segunda grande apreensão registrada no município. Em dezembro de 2024, outra operação apreendeu 5 mil frangos que também estavam sem a documentação, resultando em um abate sanitário semelhante.